Capitulo XVIII
Com muito ódio por tudo ele que passara com Marttei desde que era um rapazinho. Pellor me soltou no chão lentamente, tirou a espada negra do meu abdômen e foi em direção ao Cardeal.
Mothar pegou meu corpo e saiu daquela casa, ele sabia o que iria acontecer ao maldito Cardeal. E nada mais restava a ele se não levar meu corpo para meu mundo.
Enquanto Pellor ia em direção ao Cardeal ele gritava furioso:
- Mata esse Elfo também seu imprestável!
Pellor não parou de caminhar na direção do Cardeal. Seus olhos estavam frios como os olhos de um louco. Hesmar e Adryel choravam diante de sua mãe. Hesmar não sabia o que pensar e nem queria fazê-lo naquele momento. Adryel pegou no bolso um frasquinho minúsculo com um líquido verde e derramou nos lábios de Keren que tentava apertar as mãos dos filhos e explicar sobre os dois sem conseguir, devido a fraqueza que sentia. Hesmar olhou no chão ao lado de sua mãe e com olhos arregalados prendeu o ar... Enquanto Adryel estava de olhos fechados e com a mão sobre o peito de Keren. Estranhamente o sangue que se derramou quando a magia atingiu Keren estava retrocedendo ao corpo dela como se tivesse vida própria.
O Cardeal irado atirou em Pellor uma esfera negra jogando-o para trás uns dois metros, Pellor levantou-se em silêncio, como se não tivesse sentido nada e continuou caminhando em direção ao Cardeal que estava no outro canto da sala. Antes de chegar perto, ele deu mais uma olhada para sua mãe e foi quando viu Hesmar duplicado... Um grande terror tomou conta da mente e alma de Pellor quando viu sua mãe inerte ali no chão. Uma luz azul suave emanava do corpo de Keren. Pellor olhou para Adryel que parecia alheio a tudo com seus olhos fechados. Pellor teve uma leve indecisão no momento... Quem seria aquela duplicata de seu irmão? Seu coração chorava amargamente, parecia que o Príncipe abarcava com todo sofrimento possível. Nunca imaginara tamanha angústia. Sentia-se perturbado e só. Consumido por um ódio desmedido. Como o Cardeal aquele ser que ele conhecia desde sua infância era tão poderoso que podia empurrá-lo a esse grande precipício?
A mente maquiavélica do Cardeal aproveitou aquele momento em que as emoções fugiam do controle da razão; e atirou em Pellor sua magia mais poderosa. “A Loucura” em proporções assustadoras... Conduzindo-o ao desespero e a alienação... Não bastava o sentimento que o consumia ao ponto de ele desprezar a si mesmo, considerando-se uma pessoa horrível! Uma pessoa que ele não conseguia controlar por estar enfeitiçado.
Porém foi o Cardeal que levou a mão ao coração e cambaleou... Olhando para a sua direita bastante perturbado sem conseguir raciocinar com lucidez... Diante dele estava Keren! Viva! Viçosa e com uma força descomunal com o arco de Adryel armado. Assustando-o quando disse com a voz profunda e grave:
- Faça o que quiser comigo! Mas não toque em nenhum dos meus três filhos nunca mais seu miserável!
Os olhos do Cardeal perguntavam como ela conseguiu aquilo? E Adryel respondeu:
- Eu usei as três habilidades do centenário carvalho que são: "a Justiça, a Força e a Temperança". As três verdades que me protegem e agora protege também a minha mãe a Rainha de “Atêmi” e de “Anatólia”. E como minha mãe ela pode usar esse poder para defender a quem ama, assim como eu Senhor Cardeal..
Keren abriu a mão e fez surgir um lírio branco em seguida falou:
- Voce está condenado por todos os seus crimes! Eu te envenenei seu verme miserável!
- MAMÃE! QUEM É ESSE OUTRO EM SEUS BRAÇOS? VOCE PRECISA ME DAR UMA EXPLICAÇÃO!
Hesmar soltou a mãe e correu para abraçar Pellor que o empurrou dizendo:
- Me solta Hesmar! Pareces um afeminado!
Adryel com os dois braços para trás segurando os dedos sorriu discretamente. Seu desejo estava sendo realizado estavam os três juntos. Keren falou carinhosa:
Falou Keren apontando com o queixo para o Cardeal estatelado no chão e continuou.
- Venham! Vamos ao escritório. Deixem-no ai para seus asseclas cuidarem. Mas levem-no até o crematório. Eu mesma quero fazer as honras de queimá-lo.
*- Eu sou o Rei e absolvo meu irmão!
- Não Hesmar! Voce não estará sendo um bom Rei se fizer isso. Preciso ser julgado como réu confesso que sou.
Os irmãos se abraçaram e Keren levantou a cabeça com dignidade e disse:
- Vamos!
Enquanto isso em “Avebury” meu povo me carregava , passando de mão em mão. É um costume dos "Ljosalfr" com os nossos mortos.
- Faça o que quiser comigo! Mas não toque em nenhum dos meus três filhos nunca mais seu miserável!
Os olhos do Cardeal perguntavam como ela conseguiu aquilo? E Adryel respondeu:
- Eu usei as três habilidades do centenário carvalho que são: "a Justiça, a Força e a Temperança". As três verdades que me protegem e agora protege também a minha mãe a Rainha de “Atêmi” e de “Anatólia”. E como minha mãe ela pode usar esse poder para defender a quem ama, assim como eu Senhor Cardeal..
Keren abriu a mão e fez surgir um lírio branco em seguida falou:
- Voce está condenado por todos os seus crimes! Eu te envenenei seu verme miserável!
O Cardeal olhava atônito aquele lírio branco tentando encontrar a relação entre ele e a paralisia que o envolvia... E aquela dor imensa no seu peito... Ele não conseguia usar suas magias... A sala estava totalmente livre de suas influências, apenas Pellor continuava parado com a boca aberta, os braços ao longo do corpo, os ombros baixos. O Cardeal perguntou:
- Como voce me envenenou com um lírio se nem tocou em mim?
Keren que estava olhando penalizada para seu filho louco respondeu:
Meu lírio é belo, frágil, de aparência suave, mas é venenoso Seus "estigmas" são cobertos por filetes que possuem um líquido leitoso que concentra muita toxina, e eu atirei muitos deles em sua nuca. Direcionados a sua corrente sanguínea.
Ao terminar de explicar Keren olhou novamente para Pellor e num ataque de fúria cortou a cabeça do Cardeal com sua espada “Vingadora” presente de seu amado Áureo que o Cardeal matou. Hesmar e Adryel correram até ela e a seguraram nos braços com carinho enquanto ela chorava descompassadamente.
Enquanto estavam abraçados Adryel mudou seu braço esquerdo para um galho bem discretamente e atirou um espinho em Pellor sem que a mãe e o irmão vissem... Minutos depois Keren parou de chorar e sorriu como louca quando ouviu Pellor gritar com sua voz autoritária de sempre! Um verdadeiro Príncipe a perguntar: - MAMÃE! QUEM É ESSE OUTRO EM SEUS BRAÇOS? VOCE PRECISA ME DAR UMA EXPLICAÇÃO!
Hesmar soltou a mãe e correu para abraçar Pellor que o empurrou dizendo:
- Me solta Hesmar! Pareces um afeminado!
Adryel com os dois braços para trás segurando os dedos sorriu discretamente. Seu desejo estava sendo realizado estavam os três juntos. Keren falou carinhosa:
- Meu filho chegou o momento de lhe revelar uma dura verdade... Há muito tempo eu já deveria ter feito desde que vi meu adorado menino crescer, eu adiava achando que não estavas preparado, de repente foi tarde demais... Estavas enfeitiçado por aquele miserável.
Falou Keren apontando com o queixo para o Cardeal estatelado no chão e continuou.
- Venham! Vamos ao escritório. Deixem-no ai para seus asseclas cuidarem. Mas levem-no até o crematório. Eu mesma quero fazer as honras de queimá-lo.
Keren contou calmamente a Pellor e aos outros dois filhos a sua história. Pellor foi tomado de assalto ao saber que foi colocado no lugar de Adryel e que esse sofreu horrores por isso. Adryel se aproximou de Pellor pôs a mão em seu ombro, para lembra-lo que agora estavam ali os três sem criticas ou comentários maldosos, e que estavam juntos para apoiar um ao outro, pois a mãe deles os amava sem distinção e já havia sofrido muito. Depois de todos calmos foi a vez de Pellor contar a Keren que ela deveria mandar prendê-lo, por ele ter matado sua Irmã! A verdadeira e única princesa de “Anatólia” Filha legitima de Áureo e “Sunna”. Keren caiu de joelhos... Essa era uma tarefa árdua. Mas era o certo a fazer. Não podia “passar a mão na cabeça” de Pellor só por ele ser seu filho. Hesmar falou:
*- Eu sou o Rei e absolvo meu irmão!
- Não Hesmar! Voce não estará sendo um bom Rei se fizer isso. Preciso ser julgado como réu confesso que sou.
Os irmãos se abraçaram e Keren levantou a cabeça com dignidade e disse:
- Vamos!
Enquanto isso em “Avebury” meu povo me carregava , passando de mão em mão. É um costume dos "Ljosalfr" com os nossos mortos.
Somos passados de mão em mão até chegar a Pira crematória sobre o barco.
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